Diz-se que de são e de louco
todos temos um pouco.
É esta dualidade de pensamentos
que nos motiva ao desafio, a correr riscos.
Mentes sãs a necessitar de uma
pequena porção de loucura para tornar um dia cinzento num outro, mais colorido.
Vamos p/ mais uma edição da GR
14.1 (Senda del Agueda).
Queremos, sobretudo, sentir o
prazer da loucura.
Da “Puente de los Franceses”, das
“calles” típicas de Ahigal de los Aceiteros, à soberba paisagem sobre o Douro e
Barca de Alva, a chuva miudinha, o vento cieiro na “tromba”!
Ontem foi um pouco assim.
E, no entanto, sinto que a GR 14.1
está a desaparecer.
No ano passado começamos (aqui) a sentir
os primeiros sintomas de degradação e abandono por parte das autoridades
responsáveis pela sua manutenção.
A ausência de preservação dos
trilhos e a degradação da sinalética sente-se, especialmente, nas áreas
territoriais de Sobradillo, Hinojosa de Duero e La Fregeneda.
No sector que liga Sobradillo a
Hinojosa de Duero, deparamo-nos com a total destruição do trilho e implantação
de vedações e “portaleiras”, que praticamente
inviabilizam a progressão.
Mas não é tudo.
As dificuldades voltam a surgir
na ligação Hinojosa de Duero\La Fregeneda.
Aquele brutal “singletrack” que conduz ao famoso viaduto da antiga e desactivada linha férrea, sobre a “Rivera
del Froya” está a ficar completamente obstruído por densos silvados que, de
forma irreversível, vão tomando conta do trilho.
Lá, como cá, o desleixo e o
abandono do património público vai-se constituindo como se de lei se tratasse.
TRACK (aqui)
Nota: A amarelo o desvio que se propõe para evitar as vedações e portaleiras
Em Barca de Alva é proposto um alternativo para os mais bem preparados que queiram evitar o alcatrão