Tal como já referi em "posts" anteriores (aqui e aqui) a GR do Vale do Côa é um projecto promovido pela Associação de Desenvolvimento Territórios do Coa.
A ATN - Associação Transumancia e Natureza foi o parceiro seleccionado para fazer o levantamento, marcação, limpeza e manutenção do trilho bem como a entidade responsável pela sua promoção, dispondo para tal de um orçamento de 78 000,00 €, financiados pelo QREN Centro, no âmbito do programa PROVERE.
O percurso estende-se por cerca de 215 Km, que ligam a nascente à foz do rio Coa (ou vice-versa), atravessando limites territoriais dos municípios raianos do Sabugal, Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo e ainda dos Municípios de Pinhel e Vila Nova de Foz Coa.
O trilho pretende mostrar a rica biodiversidade da bacia hidrográfica do Coa, bem como o património histórico, arqueológico e cultural desta região de Riba-Coa.
Apresentado oficialmente ao público nos dias 3, 4 e 5 de Outubro passado pela entidade promotora do projecto.
Para os três dias de programa foram organizados passeios de BTT, que se prolongaram ao longo de toda a rota e ainda caminhadas por trilhos previamente seleccionados.
Do Programa oficial para o dia 3 de Outubro constou ainda a assinatura de um protocolo de parceria para a
manutenção e dinamização futura da Grande Rota do Vale do Côa, com os cinco
municípios abrangidos – Sabugal, Almeida, Pinhel, Figueira de Castelo Rodrigo e
Vila Nova de Foz Coa
O último dia do Programa teve o seu términus no Museu do Côa onde foi proporcionado a todos os participantes um lanche\convivio.
Os mais exigentes podem consultar o Programa completo aqui.
O último dia do Programa teve o seu términus no Museu do Côa onde foi proporcionado a todos os participantes um lanche\convivio.
Os mais exigentes podem consultar o Programa completo aqui.
Eu apenas participei nas actividades "bttisticas" referentes ao 3.º dia - 5 de Outubro.
A parte mais difícil do dia acabaria por ser a alvorada, que aconteceu pelas 6,00 horas (da matina) de forma a poder estar um pouco antes das 7,30 horas junto do pavilhão gimnodesportivo de Pinhel a fim de validar a minha inscrição e efectuar o "transbordo" até à Quinta Nova onde, efectivamente, se deu inicio à etapa do dia.
Para este último dia de Programa apresentaram-se 20 praticantes da modalidade. Um pouco mais do dobro dos dias anteriores.
Andamento bastante lento. O que é comprensivel pois alguns dos participantes já acusavam um acumulado de cerca de 140 Km, referentes aos dias anteriores.
Quanto a paragens:
1.º Reabastecimento - Faia/Azevo - Km 17
2.º Reabastecimento - Algodres - Km 37
3.º Reabastecimento - Castelo Melhor - Km 50
Para além destas mais algumas, de que destaco a paragem forçada em Cidadelhe a fim prestar assistência ao Élio Simões, vitima de queda muito violenta e que lhe viria a custar uma ida ao hospital e uma outra em plena Faia Brava onde o pessoal se entreteve por largos minutos a "britar" amêndoa.
O osso mais duro do dia acabaria por ser a íngreme subida final, imediatamente a seguir à ponte rodoviária junto à foz do rio, e que nos haveria de conduzir até ao Museu do Coa onde termina esta GR do Vale do Coa. Valeu bem o esforço pois a paisagem de que se viria a desfrutar revelar-se-ia altamente compensadora.
Os banhos foram-nos facultados no pavilhão gimnodesportivo de Vila Nova de Foz Coa.
Para este último dia de Programa apresentaram-se 20 praticantes da modalidade. Um pouco mais do dobro dos dias anteriores.
Andamento bastante lento. O que é comprensivel pois alguns dos participantes já acusavam um acumulado de cerca de 140 Km, referentes aos dias anteriores.
Quanto a paragens:
1.º Reabastecimento - Faia/Azevo - Km 17
2.º Reabastecimento - Algodres - Km 37
3.º Reabastecimento - Castelo Melhor - Km 50
Para além destas mais algumas, de que destaco a paragem forçada em Cidadelhe a fim prestar assistência ao Élio Simões, vitima de queda muito violenta e que lhe viria a custar uma ida ao hospital e uma outra em plena Faia Brava onde o pessoal se entreteve por largos minutos a "britar" amêndoa.
O osso mais duro do dia acabaria por ser a íngreme subida final, imediatamente a seguir à ponte rodoviária junto à foz do rio, e que nos haveria de conduzir até ao Museu do Coa onde termina esta GR do Vale do Coa. Valeu bem o esforço pois a paisagem de que se viria a desfrutar revelar-se-ia altamente compensadora.
Os banhos foram-nos facultados no pavilhão gimnodesportivo de Vila Nova de Foz Coa.
O "Staf" foi simples e eficaz. Denotou alguma inexperiência e excesso de zelo nalgumas situações, que foi compensando com simpatia contagiante.
Relativamente ao reconhecimento que fiz no passado dia 8 de Julho direi que nada se alterou. As mesmas dificuldades e os mesmos obstáculos. Com excepção para a falta de água que, em consequência do reabastecimento que aconteceu na Faia, desta vez não se fez sentir, tudo o resto se manteve inalterado.
Chegados à E.N. 221\Ponte Coa a opção pelo alcatrão, em direcção a Pinhel, foi uma necessidade.
A foz da Ribeira das Cabras com tempo seco é ultrapassável, mas nos meses mais chuvosos do ano será mesmo para esquecer dada a sua perigosidade.
Após o Km 17,00, na Faia\Azevo (pequeno lugar, com meia dúzia de casas, completamente deserto) o trilho apresentou-se extremamente sujo e num pequeno troço mostrou-se mesmo impraticável devido às silvas que vão tomando conta do mesmo de forma muito intensa.
Na ligação Cidadelhe - Faia Brava aconselha-se o uso da E.M. que liga a Figueira de Castelo Rodrigo, pois o trilho dali até ao rio não é recomendável para "bttistas".
Depois de cruzar o rio entra-se na reserva da Faia Brava onde pode ser observado todo o trabalho desenvolvido pelo promotor - a ATN. Só por isto já vale a pena o passeio. Especialmente recomendável nos meses mais frios do ano.
Após o "reforço" de Algodres e até Almendra fomos encaminhados pelo percurso alternativo da GR que se viria a apresentar bastante desinteressante e que, quanto a mim, apenas serviu para queimar energia e fazer Km.
Saindo de Algodres pelo caminho que conduz à Fonte do Cabeço a opção mais interessante seria seguir sempre em frente, com a bússola a indicar o norte, até acertar novamente com as marcações da GR e por onde se teria que transpor a ribeira do Carrascal (também conhecida por ribeirinha de Almendra), por trilho fabuloso, bastante exigente em termos técnicos e de onde se poderia visualizar e apreciar a soberba paisagem do Vale do Coa - Quinta da Erva Moira e zonas envolventes aos núcleos de gravuras rupestres da Panascosa e da Ribeira dos Piscos - em direcção a Almendra e posteriormente Castelo Melhor, pelos vinhedos da Quinta do Custódio.
Após o Orgal mais uma vez se aconselha o trilho alternativo que conduz até à ponte rodoviária que cruza o rio junto à foz.
A GR do Vale do Coa é um projecto ambicioso que em muito vem valorizar toda esta região Riba-Cudana, mas os seus promotores têm ainda muito para fazer. As marcações têm que ser revistas. Obrigatoriamente têm que ser sinalizados trilhos alternativos para pedestrianistas e "bttistas". O trilho denota gritante ausência de limpeza.
Se isto não acontecer de nada valem as promoções pois estaremos a vender gato por lebre.
Fazer um levantamento de alojamentos disponíveis ao longo do percurso é outra das prioridades que se impõe.
Aconselho, vivamente, os promotores a percorrerem a GR 14.1 (Sendero do Águeda) entre Escarigo e Barca de Alva, por Espanha e a reparar na sua exemplar marcação.
Algumas imagens deste dia "bttistico" feito em excelente companhia.
Saindo de Algodres pelo caminho que conduz à Fonte do Cabeço a opção mais interessante seria seguir sempre em frente, com a bússola a indicar o norte, até acertar novamente com as marcações da GR e por onde se teria que transpor a ribeira do Carrascal (também conhecida por ribeirinha de Almendra), por trilho fabuloso, bastante exigente em termos técnicos e de onde se poderia visualizar e apreciar a soberba paisagem do Vale do Coa - Quinta da Erva Moira e zonas envolventes aos núcleos de gravuras rupestres da Panascosa e da Ribeira dos Piscos - em direcção a Almendra e posteriormente Castelo Melhor, pelos vinhedos da Quinta do Custódio.
Após o Orgal mais uma vez se aconselha o trilho alternativo que conduz até à ponte rodoviária que cruza o rio junto à foz.
A GR do Vale do Coa é um projecto ambicioso que em muito vem valorizar toda esta região Riba-Cudana, mas os seus promotores têm ainda muito para fazer. As marcações têm que ser revistas. Obrigatoriamente têm que ser sinalizados trilhos alternativos para pedestrianistas e "bttistas". O trilho denota gritante ausência de limpeza.
Se isto não acontecer de nada valem as promoções pois estaremos a vender gato por lebre.
Fazer um levantamento de alojamentos disponíveis ao longo do percurso é outra das prioridades que se impõe.
Aconselho, vivamente, os promotores a percorrerem a GR 14.1 (Sendero do Águeda) entre Escarigo e Barca de Alva, por Espanha e a reparar na sua exemplar marcação.
Algumas imagens deste dia "bttistico" feito em excelente companhia.
(Saindo de Quinta Nova em direcção ao trilho da GR)
(Os primeiros azarados do dia - David Rebelo e Carlos Figueira, que furaram em simultâneo)
(Na EN 221 - Fazendo o desvio)
(Atravessando a foz da Ribeira das Cabras)
(Um pouco antes do 1.º Reabastecimento - Faia\Azevo)
(Em Cidadelhe\Pinhel)
(Entrando nos domínios da "Faia Brava")
(Transpondo as famosas portaleiras, em forma de H, da Faia Brava)
("Britando" amêndoa na reserva da Faia Brava)
(Faia Brava - procurando o tesouro!)
(Na Faia Brava)
(Reabastecimento em Algodres\Figueira C. Rodrigo)
(Fonte do Cabeço - Algodres)
(Ao fundo Castelo Melhor - esta imagem só foi possível devido a um engano no percurso)
(Em Castelo Melhor\Vila Nova de Foz Coa)
(Passagem pelo interior de Orgal\Vila Nova de Foz Coa)
(Sobre o Museu do Coa, com o Douro ao fundo)
(A foto de grupo, sobre o Museu do Coa)
Companheiro do pedal Carlos Gonçalves, preciso de algumas informações relativas à GR Vale do Côa e zonas envolventes, a qual pretendo realizar este ano 2015. Agradeço me envies um email, colocando no assunto GR Vale do Côa, para que eu fique com o teu contato e te possa enviar um mail com algumas questões, a ver se me podes ajudar. Sou o Presidente do Clube de BTT Zona 55 e praticante de btt. Aguardo contato. Abraço e obrigado, João Valério (walleryo@gmail.com).
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