Para a grande maioria a Serra da Estrela resume-se
à neve e a um passeio de fim-de-semana.
Mas a Serra da Estrela é muito mais do que
isso.
A Serra da Estrela é também sinónimo de vales
encantados, imponentes e curiosas formações rochosas, miradouros com paisagens
de cortar a respiração, bosques mágicos
que parecem recortados de contos de fadas, lagoas deslumbrantes, óptima gastronomia
e, sobretudo, trilhos de classe mundial.
E foi
por alguns desses fabulosos trilhos que ontem (Domingo) nos aventurámos.
Palmilhar estes trilhos é descobrir algo de novo a cada instante, é sentir os odores da serra, é ver magníficos quadros e paletas de cores quentes harmoniosamente distribuídas, como não sentimos em mais lado nenhum.
Ontem (Domingo) experienciámos ainda, de forma intensa, as agruras da Serra, especialmente no "Corredor dos Mouros" onde fomos fortemente fustigados pelo vento e pela chuva que, não sendo intensa, era sentida como se estivéssemos a receber alfinetadas.
Fizemos jus ao proverbio: "De são e de louco todos temos um pouco"!
Percurso circular, desenhado pelo Carlos Russo (CR BikeStudio), com cerca de 40 Km, com um D+ a rondar os 1 200 m, extremamente aprazível mas algo exigente em termos técnicos, especialmente na cumeada do "Corredor dos Mouros", onde se atinge a cota máxima e na envolvente da Mata de S. Lourenço, de onde descemos, por entre muros, até às fraldas da vila de Manteigas, para terminar em apoteose no Skiparque (Sameiro), onde iniciámos.
Um grande bem haja aos loucos que me acompanharam!
Sem comentários:
Enviar um comentário