segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Rochedo e Chá de Limão!

Quando na passada sexta-feira coloquei na minha pagina pessoal do Facebook uma imagem alusiva ao Monte da Calábria, sugerindo uma voltinha que incluísse uma visita ao mítico Monte nunca me passou pela cabeça que respondessem à chamada outros seis "ganda" malucos. Isto sem contar com a vontade de outros que prometeram e não cumpriram.
A volta prometia e reunia todos os condimentos para ser um passeio memorável não fosse a grande partida com que nos brindou o S. Pedro.
O dia amanheceu baço, com um muito denso nevoeiro (mijão) e a temperatura a rondar os zero graus (ou menos) mas não impeditivos para sete corajosos, que trocaram o bem-bom dos cobertores por um daqueles dias bem ordinários para a prática da modalidade.
Valeu o espírito de camaradagem, de entreajuda, e boa disposição do grupo.
Não foi fácil lidar com o frio. Passadas 24 horas ainda sinto as pontas dos dedos dormentes.
Mas valeu bem o sacrifício!

Compareceram à chamada:

Carlos Gonçalves
Tó Condesso
Bruno Russo
Luis Santos
Pedro Tondela
Carlos Russo
David Paredes

Um pouco antes da 10,00 horas já o grupo estava reunido no "Redondo", para a primeira dose de cafeína. Não esteve fácil sair. O Luís ainda teve que "subir" à casa do Tondela, pois o aquecimento central teimava em não funcionar. Os restantes, num acto solidário, fizeram-lhe companhia. 
Diria que, em jeito de aquecimento, acabamos por dar uma volta à vila.
Por alcatrão até Freixeda do Torrão, que deixámos pelo Caminho da Sant' Ana em direcção a Algodres, por trilho paralelo à E.M. que liga aquela aldeia a Vale de Afonsinho, com paragem obrigatória no "Escondidinho" onde fizemos uma pausa para aquecimento. 
Ao balcão muito chá ... de limão e ... o famoso "Rochedo".



O Henrique Pego ainda nos brindou com umas fatias de bolo rei e uma prova de "Porto" made in "Algodres".
Há visitas que não têm preço.

(Chá de Limão com um ... "cheirinho" a "ROCHEDO")

Não foi fácil sair do "Escondidinho". O ambiente estava tão agradável!...

De Algodres, quase sempre por trilhos da GR do Vale do Coa, alcançámos Almendra e Castelo Melhor, onde parámos no "Domingues" para fazer a reposição de sólidos e líquidos (e lavagem das montadas). O ambiente super quente da "Salamandra", mais uma vez, retardou a saída.

(Não foi fácil atravessar a "Ribeira". muita água e poldras super escorregadias!...)


 (Muito apertou o "Ninja" e o Paredes - No ar o cheiro a carbono!!!)


 (Passando por Almendra)


 (O Paredes fazendo a "higienização" da sua montada)


De Castelo Melhor à Estação (desactivada) foi um instante. A descida é estonteante e vertiginosa. Pelo meio uns sustos e uns enganos. Ontem senti que o pessoal se "curtou" um pouco. Mesmo assim ainda deu para apanhar uns "cagaços".
Mas o que são estas "voltinhas" sem um pouco de adrenalina!
 Feita a descida e alcançado o rio, único local onde não repousava o nevoeiro, seguiu-se uma sempre agradável passagem pelas Quintas da "Ferreirinha" - Granja, Castelo e Leda - actualmente propriedade do grupo SOGRAPE, até alcançarmos a base do Monte da Calábria.
A subida ao Monte vale pela paisagem pois no topo nada mais há do que uns muros (restos de muralha???) e amontoados de pedra. Só que o nevoeiro inviabilizava o desfrute da paisagem. Após breve hesitação,  decidimos não subir. Visita adiada p/ melhor dia.

(Foi assim que visualizámos a quinta da Granja e o Douro)


(Não é ilusão óptica - A inclinação é mesmo assim!)


 (Só mesmo bem junto ao rio é que não havia nevoeiro. Adivinhem o que estava a fazer o "Ninja"?)

 (O Grupo junto à ponte ferroviária sobre a Ribeira de Aguiar)


(O Condesso fazendo um "numero"!)


(Nos vinhedos da Quinta da Granja)


(Quinta da Granja - Isto se não é o paraíso anda muito próximo)

(Luís - O amigo do alheio!)

(O Douro é isto!)

(As já famosas roseiras - sempre lindas!)

(... e irresistíveis!)


(Contornando a placa de indicação - se bem que o caminho a seguir já tinha ficado para trás)

As Quintas ficavam para trás, indo apanhar a estrada que liga Almendra à antiga estação ferroviária e, por largo estradão, em direcção a Barca de Alva, onde não chegámos, até apanhar a E.N. 221 até Escalhão e Figueira, sem antes passar pela Ponte Romana.
Deve ser referido que um pouco antes de chegar a Escalhão começámos a ver os primeiros rios de sol.
O S. Pedro foi um pouco cínico!


(Escalhão)


(Saindo de Escalhão, com a Marofa ao fundo)


(Sobre a Ponte Romana - Ribeira Stª Mª de Aguiar)


Na última subida do dia e após breve conferência, decidimos ir comer umas "febras" ao "Zé do Canto".


(Assim terminou mais um grande dia "bttistico")
 
Resumo do dia:

Distancia percorrida: 62 Km
Velocidade média: 14 Km/h
Acumulado ascendente: 1286 m
Acumulado descendente: 1232 m

Altimetria:









Os mais exigentes podem visualizar ou descarregar o TRACK do percurso aqui
Galeria de imagens aqui

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