segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

VOLTINHA H2O (PELA FAIA BRAVA)


Ontem fizemos uma daquelas voltinhas difíceis de esquecer.
Pelos trilhos, pela visita guiada, pelo companheirismo e camaradagem, pelos incidentes!...
A ideia inicial era repetir a volta feita em 9 de Junho de 2012, só que não foi possível.
Em primeiro lugar porque nos "perdemos" completamente na Faia Brava e a culpa foi do nosso guia, o João Pedro, que nos presenteou com uma visita por locais espectaculares e inacessíveis para a grande maioria dos visitantes.
Em segundo lugar porque, nesta altura do campeonato, ainda não há pernas para fazer a volta completa.
Lançada a ideia, no "Face" com uma semana de antecedência, a adesão (habitual) não se fez sentir. Os acompanhantes, desta vez, falharam. Uns inventaram desculpas, outros pura e simplesmente não apareceram. A dureza do percurso aliado à ameaça de temporal, de certo, para isso contribuíram. No entanto, nada disso impediu que respondessem à chamada cinco valentões, que não se inibiram perante as ameaças das negras previsões da meteorologia!
Foi, pois, sob forte ameaça de chuva que saímos para esta aventura.

Os carunchos do dia:
                  Carlos Gonçalves
                  Luís Santos
                  Pedro Russo
                  Élio, vindo de Pinhel e que ultimamente  se tem juntado à rapaziada
                  João Pedro Quadrado, que ontem foi o nosso guia.

Concentração a partir das 9,30 horas no sitio do costume e saída pouco passaria das 10,00 horas, em direcção a norte, pelo trilho que normalmente nos conduz até Barca de Alva, até bem junto da Ribeira de Aguiar, que se apresentava bem revoltosa e cujas margens transbordavam como mostram as imagens seguintes.

(O Élio e o "Ninja" não resistiram à passagem, nos dois sentidos, da Ribeira, que se apresentava desta forma)

Imediatamente antes da Ribeira flectimos no sentido poente, em direcção a Vilar de Amargo, só que água ia criando dificuldades ao pessoal, que teimava em não molhar os pés, o que lá se foi conseguindo.

 (Com mais ou menos dificuldades lá fomos passando, uns montados outros ...nem tanto!)




Mas não se pense que a água foi o único obstáculo. A descida, logo após a pedreira, estava impraticável para alguns, que a fizeram apeados. Só os mais corajosos se desinibiram e largaram os travões!

(Aqui ainda deu para aquecer, mas depois ...)


(Na imagem até parece fácil!...)

Após esta descida algo complicada seguiu-se uma longa subida onde deu para aquecer um pouco.
Depois até Algodres, foi ... água, mais água e mais água! ... Muita água.



(Ao chegar a Algodres, ninguém se atreveu a meter a bike ao lado do pontão!!!)


(Algodres)

(Pausa p/ reabastecimento em ... Algodres)


Em Algodres paragem (obrigatória) no "Escondidinho" onde somos sempre muito bem recebidos e melhor tratados pelo Henrique Pêgo.
 Um dia destes temos que combinar lá uma almoçarada à moda antiga. Que tal um arroz de cabidela?
Depois foi magia. O João Pedro brindou-nos com o que de mais espectacular tem a Faia Brava. 
Só não conseguimos visualizar a manada de garranos e as vacas que andam por lá. Mas aquilo é tão grande!

(Painel informativo da Reserva)


(No trilho da GR do Vale do Coa)

(Marca da GR do Vale do Coa, numa portaleira)


(Onde é proibido entrar)



(No miradouro, junto ao pombal, de onde se obtém vista fabulosa sobre o rio Coa)


(o agreste Vale do Coa)

Paisagem onde se mostra o que é\foi um parque de recolha de gado, e respectivo abrigo para as crias, julgo que restaurado


(Pombal tradicional devidamente recuperado e habitado)


(Interior do pombal)

(Ultrapassando mais um obstáculo)


(Onde o "Ninja" aproveitou para treinar a subida técnica)


(Comedouro e um bebedouro de perdizes)


(O único garrano que consegui visualizar ... com muito zoom)


(O maior sobreiro da Reserva e talvez do concelho)

(Passando por mais uma portaleira)


(Uma cachoeira)


(Voltinha sem um bom furo não é volta! Que o diga o nosso guia, aqui a receber uma "mãozinha" do Élio)

(Deixando a Faia Brava, junto à E.M. que liga Quintã Pêro Martins\rio Coa\Cidadelhe)

Quando saímos dos terrenos da Reserva deveriam ser 14,00 horas ou até um pouco mais tarde pelo que se verificou a necessidade de repensar a Volta. Após consenso optámos por seguir as marcas da GR 22, com um engano pelo meio e sob forte ameaça de chuva que viríamos a apanhar com alguma intensidade ainda antes de chegar a Freixeda do Torrão e que nos haveria de fustigar até Figueira.
Da Freixeda e até Figueira optámos pelo alcatrão.


(Na GR 22, onde o nosso guia já vinha em gestão de esforço)


(Em Freixeda do Torrão, junto ao degradado solar dos Metellos)

Escusado será dizer que chegámos a casa completamente encharcados. 
Mas valeu cada pingo de chuva que carregámos (com todo o prazer, digo eu).
  
Resumo do dia
Distancia percorrida: +/- 42 Km
Subida: 953 m
Descida 903 m

Altimetria:















Pode visualizar ou descarregar imagens da volta aqui.
O Track do percurso está disponível aqui, que deverá seguir até sair da "Faia Brava". Depois, em sentido ascendente, bastará seguir as marcações da GR 22 até Castelo Rodrigo, se ainda se sentir com forças para tal.

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