De carro, de barco, de comboio, de bicicleta ou a pé, todas estas
opções são válidas para (re)visitar o Vale do Douro.
Pode até ser uma viagem sem rumo definido, por algumas das idílicas
quintas que povoam o Vale, até há bem pouco tempo subvalorizado.
Pedalar por estes trilhos é uma experiência única. Chega-se aqui, ao
alto Douro vinhateiro, património da humanidade e olha-se para os socalcos,
esculpidos pela força das máquinas, carregados de vinhedos, onde sobressaem
enormes letreiros que as identificam e, de repente, sentímo-nos perdidos.
A bordejar o Parque Arqueológico do Côa, a Quinta da Erva Moira (ou de
Santa Maria, como por aqui lhe chamamos) e um pouco mais chegada a Almendra e a
Castelo Melhor a Quinta do Custódio. Já na encosta sul do Douro, a Quinta de
Castelo Melhor (Dourum).
Confinadas ao rio e à Ribeira de Aguiar as quintas da
Ferreirinha: A Quinta da Granja, do Castelo e da Leda, que agora ostentam o
topónimo da última.
Em todas elas podemos penetrar e nos envolver.
Sobranceiro ao Douro e
delimitado pela Ribeira de Aguiar, localizado num amplo e destacado cabeço
impõe-se a Calábria ou monte do Castelo, em cujo topo, aplanado, repousa imponente
linha de muralha e derrubes de estruturas de antigo povoado, que ainda não tive
coragem para escalar.
Saí de casa sem rota definida. Saí, literalmente, para desfrutar da bicicleta e acabei envolvido numa imensidão de cores outonais em pleno alto Douro vinhateiro!
Podem visualizar ou descarregar o TRACK aqui
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